terça-feira, 8 de junho de 2010

Capítulo XVII


Primeiramente, obrigada para as meninas que estão lendo e peço desculpas também, por não ter postado última mente. Estava sem ideias D: #fail.
Maaas, agora eu tenho várias delas. e até quero dizer que "O sol em plena escuridão" já, já acaba e eu vou postar uma nova história: "Só queria ser normal", aqui no blog também.
Anyway, a história :D
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No dia seguinte acordei, muito muito bem. Ao me mexer na cama, percebi o chão do meu quarto todo cheio de pétalas de rosas. Me sentei na cama e comecei a rir como uma idiota. Passei a mão pelos meus cabelos, que estavam macios afinal. Sai da cama com cuidado para não "desmanchar" o que fizeram.
Sai do quarto e o vi parado no batente de sua porta. Ele estava deslumbrante, como sempre. Ele sorriu para mim, e apenas com o olhar me disse tudo o que era preciso saber. Não pensei duas vezes em correr e o abraçar, embora nem tivesse que correr muito, porque nossas portas eram quase encostadas.
O abracei e senti meu corpo tremer, ele sussurrou em meu ouvido:
-Bom dia, Liz. - sorri para ele, só então percebi que estava com uma calça de moleton, e casaco. Entendi o porque do calafrio, realmente eu estava com frio, quem não estaria com uma chuva lá fora, ventos soprando e vestida com um mini shorts e camisa regata.
-Espera um segundo? - olhei culpada para ele.
-Claro - ele sorriu, sem parecer chateado.
Andei para o meu quarto, peguei a primeira roupa de frio que consegui achar, penteei meus cabelos e fui, de novo ao seu encontro.
-E agora? - eu perguntei, enquanto andavamos para fora.
-Bem, ainda ninguém acordou, acho. - ele virou o olhar em direção a menina que o perseguia.
-A! Exceto ela...
-Hm. Mas não vamos ligar não é mesmo.
-Que horas são?
-Seis.
-Da TARDE? - perguntei incrédula.
-Não. - ele riu. - da manhã.
-A! Que susto poxa.
-Sabe que agente já já vai atracar.
-Onde?
-Na prainha.
-A. - senti meus olhos brilharem, agora eu iria começar a conhecer cada canto dessa cidade.
-Tá com fome?
-Aham - fiz biquinho
-Quer comer?
-E o restaurante já abriu?
-Já, eles tão arrumando, mas acho que já pode.
-Ta bom, vamo lá ver.
Ele pegou minha mão e a outra menina sem graça nos olhava do outro lado. Não aguento mais, ela tem olhar de peixe morto, e me olha com um desprezo... Tinha que coloca-la no lugar dela. Parei e puxei Mat pela camisa e o beijei, minhas mãos se prendiam no meu cabelo e a mesma sensação de ontem veio em mim, outra vez, ele me puxou pela cintura para mais perto. Eu realmente estava gostando dele. Parei o beijo com selinhos.
-Estou feliz por te ter aqui comigo - o abracei forte, afundando meu rosto em seu peito.
-Eu também Liz, muito feliz - beijou o alto da minha cabeça.
Seguimos assim para o restaurante, abraçados. Ao passarmos pela invejosa, ela me olhava com nojo.
Chegamos ao restaurante e sentamos em uma mesa para dois. Comemos frutas e depois pães. A menina havia nos seguido até ali, e sentou-se numa mesa próxima, é realmente desconfortável ficar no mesmo lugar que ela, e ainda que ela não desgruda o olhar. Logo mais pessoas começaram a chegar para comer e junto com elas Sam e Vi.
-Olha! Casal! - Sorri e levantei para cumprimentá-los.
-Oi guria! - disse Vi, me abraçando e me tirando do chão, e me dando um beijo na bochecha. Quando ele me soltou, logo disse - Parece que não somos o único casal aqui. - eles riram.
-A - sorri. - Gente Matheus, Matheus, Sam e Victor. - sorri mais ainda.
-Oi. - ele sorriu, claramente com vergonha, mas se levantou e os cumprimentou.
-Então - disse Sam olhando pra gente. - Já comeram? Vão comer? Podemos sentar? Como é?- Eu ri, não me conti, e logo os três me acompanharam - Que? - ela perguntou entre risadas.
-Nada. - ainda ria. - Agente já comeu, mas se vocês quiserem sentar, agente espera. - sorri. - Quer dizer... Mat, tudo bem? - olhei para ele mordendo o lábio inferior.
-Nenhum - ele sorriu e pegou minha mão.
-Não, tem problema não, podem ir, agente vai demorar um pouco.
-Tudo bem. - sorrimos e de mãos dadas saímos.
Fomos para o dec do navio, que hoje estava enfeitado com flores e sucos tropicais. A chuva já tinha parado e o sol estava saindo. Nos sentamos em um banquinho de madeira com forrado amarelo que estava do lado de um vaso de flores da mesma cor e na frente de um quadro de um campo de flores. Sorri da combinação. Encostei minha cabeça no ombro dele enquanto pensava sobre o assunto.
-Ma! - duas criancinhas vieram correndo e pularam no colo dele.
-Oi gente! - ele as ajudou a subir.
Eram um menino e uma menina, os dois pequenos que eu vi junto com a senhora gordinha no restaurante ontem a tarde.
-Ma, agente não quer comer com a vovô! - a menininha com os cabelos encaracolados se agarrava ao pescoço dele.
-Mas por que não, gente? Ela vai dar comida pra vocês.
-Agente quer ir com você Ma. A vovô é chata! - Mat riu do comentário e eu sorri.
-Não gente, ela vai dar comida direitinho pra vocês. E além do mais, eu já tomei café, com essa moça linda - ele acariciou meu rosto e sorriu. Os pequenos olharam para mim e sorriram.
-Essa é sua namorada Ma? - a menininha sorriu para mim enrolando a ponta do cabelo. Mat ficou sem fala.
-Sou sim. - sorri para ela. - E você é irmã do Mat?
-Aham! - ela sorriu e pulou para o meu colo - Alice. - ela sorriu. - Você é muito bonita moça.
-Lizi. Mas pode me chamar de Liz. - sorri.
-Que nome bonito! - ela sorriu.
-Eu sou Alexandre. - o menininho dos cabelos pretos disse.
-Oi Alexandre. - sorri pra ele.
-Quantos anos você tem? - ele perguntou.
-Alê. - Mat o repreendeu, mas eu ri.
-15, e você Ale?
-Nossa, você é muito mais velha que eu... - ele fez 4 com os dedos.
-Eu também tenho 4... - Alice me olhou.
-Vocês são irmãos? - eu perguntei e eles balançaram a cabeça positivamente. Sorri. São gêmeos.
-Agente nasceu junto. - explicou Alice. - e eu não sei falar o nome que agente é.
-Gêmeos. - disse Mat.
-Isso ai. - ela sorriu.
-E, eu sou o mais velho daqui, né?
Alexandre riu, e Alice também.
-Daqui a pouco vai ficar com cabelo branco Ma. - disse Alice, mordendo o dedo.
-Não! Não sou tão velho. Tenho só 16.
-Muito mais velho que eu! - brinquei. Ele sorriu e me deu um selinho.
-Eca! Tchau, vou comer com a vovô! - disse Alexandre pulando do colo do Matheus.
-Não é Eca Ale! É bonitinho. - ela saiu do meu colo e foi atras dele.
-Pronto! A sós outra vez.
-Que lindos, meu Deus. - Matheus me abraçou e eu o abracei. Nos beijamos.
-
Depois de um tempo, o navio atracou numa praia linda!