terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Capítulo XV






Pode deixar Anna, eu vou terminar... :D
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Bem depois que eu ACHO que cochilei, senti uma mão leve me sacudindo lentamente, imaginei minha mãe me sacudindo para eu ir para a escola em São Paulo, dizendo que tudo o que eu passei, minha amiga, meu rolo, meu ciúmes, meus amigo e principalmente Matheus não passava de um sonho inventado em uma noite de sono... Mas eu abri os olhos e olhei o sol bem amarelo já na minha cabeça, olhei para a cadeira de sol onde Matheus estava sentado, ela estava vazia, me levantei num pulo, olhando em volta, não podia ter sido só um sonho, não agora que achei o homem dos sonhos de qualquer uma.
-Onde? - perguntei segurando o braço molhado de Sam. - Onde?
-Onde o que menina? Só te acordei para dizer: vamos para o quarto que daqui a alguns minutos é o almoço.
-A... - Disse aliviada. - Mas onde ele esta ?
-Ele quem Liz, traduza. Por favor ? - pediu a bebê.
-O menino. - disse arfando e percebi que o meu coração se acelerou. - Vamos logo eu te conto no caminho - falei puxando minha best pelo braço, ela estava enrolada numa toalha , cabelos molhados, ela pingava enquanto andávamos pelos corredores carpetados e estreitos do navio. - O Matheus, um menino perfeito, lindo de morrer, cabelos, nariz, boca, dentes, sorriso, barriga, pernas, bermuda, perfeitos, me entende. Pedi para ele passar protetor em mim e cara, como ele tem a mão leve, perfeita...
-Ahãm... - ela me interrompeu. - É um menino de bermuda roxa e óculos escuros? - perguntou indiferente.
-É, é sim. Não foi sonho né? - perguntei abrindo a porta do meu quarto.
-Não, não é sonho, mas eu vi ele indo para o quarto... eu acho. E eu sou suspeita para falar de qualquer outro menino que não seja o Vitor... Aiai. - ela suspirou entrando no quarto e eu revirei os olhos, entrei no quarto.
Tirei meu biquini e pendurei no banheiro, coloquei uma saia e um blusa branca com decote em V.
Sai do quarto e encontrei com o Vi, saindo do quarto com o cabelo penteado.
-Liz ! - ele esta feliz - Ta com fome? - perguntou colocando o braço em volta do meu pescoço.
-É acho que estou sim Vi. - respondi com a mesma empolgação dele, colocando meus braços na cintura dele, onde eu alcançava HOHO. - Por que a felicidade?
-A, não posso contar. Proibido de meninos para meninas. Quando a Sam sair do quarto ela fala. - ele sorriu.
-Hm... - disse desconfiada e fui até a porta do quarto deles e bati.
-Quem é ? - perguntou Sam, com uma voz sufocada, acho que pondo uma blusa, o mais óbvio.
-Liz... - respondi. - Vai demorar?
-Não, já estou indo. - agora a voz dela estava melhor.
-Tá bem. - respondi e me virei para o Vitor. - Problema resolvido. - sorri.
Estávamos brincando de soco soco bate bate, quando uma senhora meio loira, meio gordinha, chinelos e vestido preto, saiu do quarto da frente, falando com um menino. O que pude ouvir da conversa ele ainda ia ficar por lá.
-Ma, não saia dai, até estar pronto hein, não quero que você entre no restaurante sem camisa, seu exibido. - ela riu e saiu andando.
Meio depois a Sam saiu do quarto com um vestido e cheiro de creme para cabelo. Ela beijou o Vi, e deu um braço a ele e o outro a mim. Saímos andando como bons três melhores amigos. Chegamos ao restaurante e pegamos nossa comida e pedimos nossas bebidas.
-E a novidade? - perguntei olhando para eles.
Sam deu um sorrisinho.
-Tá com vergonha amor? - perguntou olhando para o Vi. E ele fez que sim com a cabeça. - Depois te conto Liz. - o sorriso dela se alargou, mas o que eu só percebi foi um menino de olhos mel bem, mas bem clarinho mesmo. Ele vestia uma camisa azul clara, e uma bermuda branca.
Me endireitei na cadeira e comecei a rir como quem ouviu uma super piada, mas ri baixinho né. Não ia me esguelar no meio do restaurante. Disfarcei.
-Ata, eu to curiosa viu pessoas. - dei um sorriso. Matheus passou pela minha mesa, perfume Absynthe. Reconheci pois é o mesmo perfume do meu melhor amigo lá de Sampa o Mat. Sim, ele é só meu amigo e sim, só chama Mat, nada mais só Mat. Estranho? Exótico, sempre achei.
Não fiquei olhando muito para o Matheus, mas pude ver que a senhora gordinha estava com ele, ele se sentou do lado dele, e do lado de dois pequenininhos fofos, uma menina de cabelos cacheados castanhos e o menino de cabelo liso e preto. Eles tinham, o que? Quatro, cinco anos, não mais que isso...
Matheus se sentou na cadeira de frente para a senhora e deu um sorriso ao me ver, já que estavamos de frente um pro outro, em mesas diferentes mas de frente um para o outro. Não pude deixar de sorrir também.
Terminamos de comer e a saída, ficava duas mesas depois da do Matheus. Aproveitei lógico. Passei meio devagar, para além de sentir mais uma vez o perfume irresistível, ora, para olhar pra ele também. Sim o perfume é delicioso, e pelo canto do olho pude perceber que ele passou a mão nos cabelos e morder o lábio, enquanto eu passava e ele me olhou, sem dúvidas. Fiquei satisfeita. Chegamos ao déque onde tinham umas mesinhas e então sentamos lá, menos Vi que foi para o quarto, deixando eu e Sam a vontade, para conversar, sobre a novidade, que estava me matando e eles fazem suspense justo para mim que sou tão tão curiosa, e eles sabem, poxa...
-Então Sam... - aproximei a cadeira da mesa, minhas pulseiras bateram na mesa de madeira presa no chão, fazendo um barulhinho legal, chacoalhei mais vezes, atraindo a atenção de Sam que estava vidrada no Vitor indo embora.
-A... é que... você não vai acreditar! - ela falou com uma animação muito forte na voz, segurando meu braço para eu parar com o barulho, lógico.
-Então me fala, porque eu to morrendo de curiosidade! - falei sorrindo.
-Tá, tá. - ela se ajeitou na cadeira. - Rolou a nossa primeira vez. - ela explodiu em alegria.
-Quando, quando, onde, por que eu não soube antes, por que? - explodi perguntas para minha melhor amiga virgem-não-mais.
-Ontem, de noite, ai foi lindo, ele tá tão animado e com vergonha também. Não é um fofo ?
-Ai que t-u-d-o! - quase gritei. Mas me contive. - Sim é um fofo, sim! - explodimos, e começamos a gritar baixinho, sim duas retardadas em alta represa. Não ia dar certo.
Estavamos estéricas quando um deus grego encostou em mim, percebi pelo perfume e pelo toque que é o Matheus.
-Oi oi. - respondi entre risadas e com um sorriso lindo no rosto. A fala sério, sou fofa de mais. Não liguem ok? eu me acho, sim muito.
-Oi - ele respondeu sorrindo, lindo, como sempre. - posso falar com você? - ele estendeu a mão para mim -Claro. - eu disse segurando na mão dele e me levantando. - Sam...
-Pode ir Liz, vou pro quarto, tchauzinho.
-Tá, beijos beijos. - mania de falar isso.
-Então... - ele riu.
-Pode falar. - eu o puxei comigo para aquelas partes do navio, eu não sei como que fala, lado do navio? Que dá pra tocar na agua quando ta pertinho, enfim, não sei o nome... hehe, fomos pra lá.
Ele ainda me mão dada comigo, agora olhávamos um para o outro.
-Liz, - ele começou. - Sabe, eu sei que teus amigos tão namorando, e eu ouvi dizerem que vai ter um tipo de baile aqui, sabe, tipo discoteca e também, acho que vai ter que ser em casais... Então... ér.... bom... - ele se enrolou.
-Quer que eu vá com você? - apresei fervendo de felicidade.
-Aham. - ele falou com vergonha.
Não pude deixar de o abraça-lo, quase pular no garoto. Sim eu sou espalhafatosa. Ele riu no meu ouvido e me abraçou forte e eu dei um beijo na bochecha dele. Nós rimos, eu senti seu perfume e fechei os olhos, cara perfeito demais.
Bom, paramos de nos abraçar e então sorrimos.
-Bom, vou por biquini, já vamos parar para pular na represa né.
-A é. - ele ainda sorria.
-Até mais.
-Até. - dei uma piscadinha e sai andando com um sorriso ENORME no rosto.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Capítulo XIV




-Não vou entrar na água agora... - manifestou-se Je, de repente.
-Por que amor ? - perguntou Nick a abraçando e correndo com ela no colo até a beira da água.
Ela ria muito, e um sorriso se esboçou no meu rosto, involuntariamente, foi ai que percebi o quanto ela teria que se sacrificar para me deixar bem.
Que fofa - pensei. - Seria injusto com ela... Ela gosta dele, e já percebi que não é só comigo que ele age assim, nossa como eu sou egoísta. - me culpei e me senti mal pra caramba!
Chegamos mais perto da água e eu tirei minha canga e a coloquei no chão.
-Sam, Vi, cuida pra mim? - perguntei com cara de cachorrinho com fome.
-Vi, cuida pra gente? - ela perguntou pondo a canga no colo dele.
-A vocês duas, o amiguinho imaginário cuida. - disse ele arrancando risos de nós duas e tirando a bermuda. - Agora, como vocês são lerdas, Deus... - ele correu e mergulhou na água, normalmente, mas de repente falou alto demais - TÁ FRIA.
-Calma amor, já vou. - Sam pegou minha mão e me puxou até a beira, ela entrou - PUTZ TA FRIA MESMO. - ela cobriu a barriga com a mão. Foi mais para o fundo e lascou um beijo no Vi.
-A, vocês conseguiram, não vou mais entrar... - disse fazendo bico.
-Vai sim, - disse, para minha surpresa, o Nick, me puxando. Je estava nadando mais para o fundo com o casal apaixonado.
-Que isso menino, - disse quando coloquei a ponta do dedo na água. - ta fria demais. - falei segurando forte do braço dele.
-A eu te esquento Liz, não esquenta. - rimos do trocadilho acidental.
Chegamos perto dos outros, o Nick foi nadar mais fundo, o casal foi para perto de uma ponte que tinha lá perto, ficamos eu e a Je, na beirinha, sentadas.
-Je, desculpa.
-Por que Liz?
-Pelo modo como eu subtamente a proibi de beijar o Nick, só para o meu bem estar, desculpa, minha cabeça tava quente e eu não queria ter dito aquilo. Você tem seu direito.
-É sério... - ela perguntou incrédula.
-Sim. - respondi com um sorriso murcho.
-A, meu Deus, juro, não sabia, meu você é muito legal, não sabia que era assim, juro que pensei que você fosse aquelas patricinhas da cidade grande, sabe.
-Oras, - eu disse de boca aberta - eu pensei que você fosse assim...
Rimos umas das outras e começamos a nos jogar água, até mais ou menos o por do sol, onde estavamos todos "jacarezando" na grama, cansados, não acreditando que teriamos que subir todo aquele morro a pé, quando alguém se manifestou.
-Nossa, eu vou amanha, provavelmente, para um daqueles mini cruzeiros que dão a volta aqui na represa, quem quer vir comigo...? - perguntou Sam, morta.
-A eu nem posso ir gente, os meus pais vão viajar e eu tenho que dar uma festa na minha casa. - disse Nick, nem um pouco convencido, abraçando a Je.
-A e eu estou convidada, amor? - perguntou Je com cara de bebê.
-Claro, senhorita. - ele respondeu dando-lhe aqueles beijos de novela, que fazem agente sorrir.
Eu sorri. (:
-Eu vou Sam. - respondi de imediato. - Quero mesmo conhecer aqui direito.
-Eu também vou amor. - Disse Vi com um sorriso de tirar o fôlego, a beijando.
-Xii. - disse no meio dos dois casais apaixonados. - Estou sobrando, e não gosto de segurar vela... Vi me dá a chave do carro, pra eu buscar ele lá. - disse tapando os olhos.
O garoto me passou a chave sem parar de beijar a Sam, e os outros dois nem sequer falaram.
-Sim estou sobrando. - conclui baixinho.
O Vitor me deu um tapa na bunda e eu bati de leve na cabeça dele.
Subi todo aquele morro alto pra caramba, peguei o carro, desci e troquei de lugar com o Vi, para ele dirigir, fui o caminho todo encostada da Je, que dormia no ombro o Nick. Quando chegamos na estrada, eu acho que dormi, com a brisa fresca sob a minha pele levemente queimada, o que dava sensação de alivio, o radio do carro bem baixo tocando acho que Lady Gaga, Bad Romance, adormeci.
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Fui acordada, quando a Je, segurou minha cabeça firmemente e recostou no banco, senti um arrepio.
-Ai, desculpa Liz, não queria fazer você acordar. - ela disse como se tivesse feito algo de muito errado.
-Não, não tem problema. - eu disse bocejando - Já estava na hora mesmo... Não te machuquei né?
-Não, não, é que eu já vou. - só então eu percebi que já tinhamos chegado no candominio e ela estava diante da casa dela.
-A sim. - concordei esfregando os olhos.
-Tchau Liz. - ela me deu um beijo na bochecha, e logo depois na Sam e no Vi, que ficaram no carro, o Nick entrou com ela.
Chegamos a minha casa eram mais ou menos sete da noite.
-Então amanha se prepare em Liz, vamos passar aqui na sua casa bem cedinho, tipo, oito horas.
-Ai Deus, tudo bem. - eu disse saltando do carro. - Espero vocês.
Mandei beijinhos no ar para eles, e entrei em casa.
-O passeio hoje, foi bom em mocinha. - Disse minha mãe dando um beijo na minha testa.
-Sim sim, mãe. - eu sorri - O que temos para o jantar, to com fome. - disse apertando minha barriga.
-Pescada amor - ela disse me pegando pelo braço e me levando até a cozinha, onde o cheiro era tão bom que minha fome atiçou.
-Tchau pra vocês duas, vou tomar banho e já volto. - disse sem espera-las responder.
Voltei e a mesa já estava posta, tudo no lugar, direitinho. Contei para minha mãe sobre a viajem, que depois do jantar me ajudou a fazer as malas, junto com a Lu. Minha mãe começou um negócio de bolos no condomínio e já tinha 15 entregas para amanha a tarde. Depois de arrumarmos tudo, a bolsa, a louça, a mesa, fomos dormir.
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Acordei com o despertador as 7:30 h. Abri as janelas, arrumei minha cama e corri para o banho, 7:40 h. eu estava pronta na cozinha fazendo pão com manteiga e leite. Minhas malas estavam na sala já. Depois de alguns minutos eu me olhando no espelho, eu estava com uma saia jeans, uma camiseta listrada rosa, e meu biquíni roxo por baixo, meu cabelo preso num cóque, morena do sol de ontem e só com um lápis no olho e um brilho fraquinho. Escutei buzinas na porta da minha casa, olhei entre as cortinas e eram os dois-nada-atrasados me esperando na porta. Sai de casa e me vi obrigada a olhar no relógio. Cinco minutos adiantados. Vi com uma blusa branca oculos escuros e uma bermuda camuflada, Sam com um vestido solto de flores azuis e seu biquini branco. Me senti obrigada a dizer.
-Cinco minutos adiantados, se eu não estivesse pronta, vocês iam ver só. - Falei sorrindo e arrancando um riso sincero e descontraido da minha amiga risonha.
-Nada ver, eu ia te puxar senhorita do horário. - ela ainda ria. - Põe logo suas malas ai atras e vamos andando.
-Tudo bem mandona.
A estrada até que foi curta até chegarmos no porto onde um barco grande até nos esperava. O barco branco, tinha uma ponte de madeira, para baixo deviam estar os quartos, pois em cima estava o capitão. Tinha um bar, uns bancos de madeira, uma piscina no meio, umas cadeiras de sol e tudo mais. Fomos bem recebidos. Sam e Vi ficaram em um quarto o 222 e eu no quarto do lado o 223, sozinha, ainda bem, não suporto segurar vela. Depois fomos convidados a um café da manhã. Comi uma melancia e mais nada. Depois descemos para o déque e ficamos jacarezando na espriguisadeira, até que o Vitor que estava dentro da água nos convenceu a entrar. A agua estava realmente deliciosa. Ficamos lá por um tempo, depois eu quis sair para passar protetor, mas não alcançava nas minhas costas e o casal apaixonado, estava ocupado trocando saliva. Irc.
Olhei em volta, tinha um menino com um óculos de sol, deitado olhando para um lugar sem rumo, no começo fiquei com vergonha, o garoto era realmente lindo, corpo sarado, cabelos pretos ondulados, boca definida [sim eu presto atenção nas bocas], bermuda linda roxa, braços fortes, pircing na orelha. Tomei fôlego e fui até ele, sem jeito, sempre.
-Ér... oi... - sentei do lado dele.
-Oi - ele respondeu sorrindo. Sorriso branco, dentes perfeitos, nariz perfeito, sobrancelha perfeita, rosto perfeito...
-Ai... - respondi suspirando. - Sabe é que eu to com um problema aqui. - falei sorrindo e olhando para baixo. - Não alcanço minhas costas... me ajuda? - perguntei sem graça.
-Claro. - ele riu. - A sua disposição... Qual seu nome mesmo? - ele perguntou sem graça.
-É Lizi, mas pode me chamar de Liz. - eu disse deitando e tirando o cabelo do ombro. - E o seu?
-É Matheus. - ele sorriu, eu percebi no modo de falar.
Suas mãos macias deslizavam pelo meu corpo, com uma leveza que nem pareciam ser mãos humanas. Depois de alguns segundos calado, ele disse.
-Pronto Liz. Sempre que precisar, estamos aqui. - ele sorriu.
-Obrigada Matheus. - eu dei um beijo na bochecha dele e disse. - Você realmente é bom nisso. - entortei a cabeça, não acredito que um menino lindo como esse existe. Acho que minha boca se abriu e eu corei.
-Obrigado. - ele sorriu de novo. Eu boba.
Fui para o meu lugar e deitei na espriguisadeira, pus meu óculos de sol, meu rosto virado na direção dele. Ele me mandou um tchauzinho e eu retribui, não creio nisso, Matheus é perfeito, seus olhos ainda são um mistério. Vibrei por dentro, simpático, lindo, perfeito, maravilhoso, jeito com mulher. O mundo precisa de mais como ele. Fiquei olhando na direção dele, estava vidrada.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Capítulo XIII


Gente, desculpa o post de baixo, mas eu estava sufocada, eu amo essas duas juntas e elas não podem se separar "/


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-Pronto, chega de água? - brincou Vitor, ajudando agente a puxa o barco.
-Acho que sim, por enquanto. - Momento suspense e nós rimos.
-Dá pra ir logo com isso estou com fome. - disse ao longe a madame chuchu, enrolando os dedos nos cabelos lisos e loiros.
-Calma Jessica, agente já ta indo, que saco! - Sam foi curta e grossa.
-Não é Jessica, Sam, é madame chuchu, já disse. - sussurrei pra ela e para o Vitor e nos de novo rimos, causando uma revirada de olhos no casal apaixonado.
Quando chegamos mais perto, e pegamos nossas coisas para irmos para o restaurante perto do cais, Jessica chegou mais perto de mim.
-Por que vocês riem tanto em? Por acaso eu tenho cara de palhaça? - Ela fez uma cara tão ridicula que eu não pude deixar de rir dela, assim que ela começou a rir comigo eu parei na hora. - Nossa, por que tanta revolta contra mim? Eu hein.
-Até parece que você não sabe.
-Eu fiz alguma coisa? - quis saber a "inocente" enquanto andávamos lado à lado para o restaurante, Nick, Vitor e Sam estavam bem na nossa frente rindo de brincadeiras bestas. Ela piscou e estalou os dedos, atraindo minha atenção.
-Não, você é tão inocente. - ironizei.
-É sério Lizi, eu não sei o que eu te fiz.
-A, você quer que eu te fale, sínica. - disse entredentes.
-Quero. - ela pegou minha mão. - estou tentando entender para nos darmos bem.
-Tudo bem. - não acreditei numa só palavra que saiu daquela boca nojenta, tomei fôlego e disse numa tacada só - Você roubou meu gatinho da vez, é metida, esquisita, quer que todo mundo olhe pra você, quer ser o centro das atenções, tem nojinho de tudo, pura patricinha... e sabe eu odeio pessoas assim. - estava tremendo de raiva, andei mais rápido, tentando despistar a patricinha sínica da minha vida.
-Espera Lizi. - ela correu atras de mim e segurou o meu braço. - Eu juro que não sabia que ele é o seu gatinho da vez. E desculpa mas esse é o meu jeito, eu juro que não queria te magoar, ou te deixar triste. Você me desculpa?
-É sério que você não sabia que o Nick tava comigo?
-Juro, ele me ligou hoje de manha do nada me convidando para vir aqui. - ela parou e eu também, agora os três estavam mais na frente ainda. - E sempre que o Nicholas liga pra mim ou pras meninas do condominio, ele quer muito mais do que sair, nós já estamos acostumadas, sabe, é todo dia com um. Se ninguém te explicou isso... sorry honey, estou te explicando agora, e se isso tá te encomodando, pelo menios hoje, não vou encostar nele, tá? Eu prometo, eu não gosto de ser inimiga das pessoas, é sério.
Pensei no que ela disse e no modo como a Sam fala dela. Acho que ela deve estar dizendo a verdade, quero dizer, espero. A mão dela estava na minha frente, como um gesto de paz. Olhei e encarei a mão pintada de esmalte rosa chiclete e a segurei.
-Tudo bem, mas não precisa não encostar nele, estou acostumada com garotos desse tipo, na minha escola antiga, havia vários, só achei que dessa vez fosse diferente, que pelo menos ele tinha ficado comigo pelo que realmente eu sou, não só pela minha bunda ou pelo meu rostinho bonito...
-Ô Liz, não fica assim, te juro que você vai encontrar o cara certo. - ela segurou mais firme a minha mão. Senti uma coisa estranha, não sei, amizade, nas palavras dela, pareciam verdadeiras.
-Tomara... - foi a unica coisa que consegui dizer, antes de olhar para baixo.
-Bom, vamo andar logo, que o pessoal já ta chegando o Rottie.
-Vamos.
Andamos até chegarmos lá, quase junto com o pessoal. Eles nos olhavam de forma esquizita, principalmente o Nicholas, a Sam tinha um sorriso estampado no rosto e o Vitor a segurava pela cintura. Foi ai que percebi que eu e a Jessica estavamos com o braço entrelaçado.
-Senhor Estelich? - perguntou a moça que estava na entrada.
-Aqui. - respondeu Nicholas ainda em tranze. Olhando para mim e para a Jessica com uma cara boba, boba de tudo.
Tive a inpressão de que o pior pesadelo de Nick tinha virado realidade, a peguete da vez ser amiga da peguete passada. Vibrei por dentro com a minha descoberta, e eu percebi que dali em diante Sam e eu teriamos uma nova parceira de fofocas.
Sentamos na mesa e pedimos um americano cada um, e uns refrigerantes lá. Estamos sentados nessa ordem: Jessica, Nick, Sam, Vitor e eu.
Começamos a lembrar o tempo de pré escola e notamos e rimos de como eramos idiotas quando pequenos, menos a Je [como eu a apelidei fofamente e ela amou] que olhava séria para o Nick, enquato ele ria, eu sabia mais ou menos no que ela estava pensando, Comemos nossos lanches e saimos em direção a água de novo.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Eu protesto...


E eu protesto...


Só queria que soubessem que não é facil, não é facil pra mim. eu pensava que essa amizade era mais importante que tudo, eu pensava que ela superaria tudo. Elas não eram best friends, elas eram best friends forever, mas parece que o forever foi esquecido muito facil. Será que era porque o best friends nunca existiu? Ou será que nem as mais verdadeiras amizades resistem a Hollywood? De alguma forma eu me sentia segura, porque eu sabia que se a Demi tivesse triste eu passando por dificuldades a Selena ia estar ali assim como a Demi ia estar quando a Selena estivesse sozinha. Eu substituia a minha tristeza de não poder estar com uma, pela certeza de que a outra estava fazendo a mesma coisa que eu iria fazer se pudesse. Era o meu único porto seguro. Mas e agora que tudo acabou? Quem vai cuidar da Demi pra mim? Quem vai cuidar da Selena pra mim? Só sei que depois disso tudo eu nem sei mais se o branco é mesmo branco, e se o preto é mesmo preto. Não pode uma amizade terminar. Me deixa triste, me magoa profundamente vê-las assim: "Pergunta pra Taylor..." Não Demi, pergunta pra você ! Nunca pode isso acontecer, tudo o que eu sinto, tudo o que eu escrevo, tudo, tudo quem me motivou, a quem será? - Eu respondo, meu mundo gira e nele vivem pessoas felizes. Demetria, Selena, Joe, Nick, Kevin, Taylor. Todos juntos, meu mundo gira, e eu vivo por eles, a cada batida do meu coração. Todos os famosos Tum Tum, para mim tem um significado, tem um som diferente. Tem esse som: Demi, Sel, Joe, Nick, Kevin, Frankie, Taylor. E nenhum deles entra em atrito, porque todos estão no mesmo lugar, a todo o tempo, a todo minuto, a todo segundo, sempre fortes, me fazendo sobreviver nesse mundo de loucuras em que eu não quero perder a cabeça. A Atuação, a musica de vocês, me faz rir, me faz chorar, me faz sentir, me faz amar e isso não pode e nunca vai acabar. Meu coração fica descompassado, minha respiração falha, as lágrimas correr, a dor toma conta e eu não quero e não vou deixar que isso me dome, porque eu ainda tenho as minhas esperanças. Não, nunca, jamais, eu vou deixar Demetria Devonne Lovato e Selena Marie Gomez, tomarem sentidos diferentes na vida, porque o sonho delas, das duas foi se realizando, e juntas sempre conseguiram tudo o que sonharam desde pequenas juntas, no Barney, no Programa de Proteção para Princesas, na Disney, na Sunny entre estrelas, nos Feiticeiros de Waverly Place, Kiss&Tell, Here go again, Don't for get, viu quantas coisas já passaram na vida, e viram quantas coisas eu não vou deixar acabar !

Eu protesto, protesto contra a inimezade, e alego a amizade, porque quem irá cuidar da Selena, se a Demi, não está perto ? E quem irá cuidar da Demi, se a Selena não está perto, quem ?

Não não gente, elas tem que se cuidar.
Cadê o MEU exemplo de BFFs, cadê o que me motivou a ter uma BFF na vida, meu pensamento não vai deixar isso acabar de uma hora pra outra! Uma vez Best, sempre Best. Sim elas brigaram, sim na amizade existe brigas, mas tudo passa...


Como eu sempre digo: Na amizade há virgulas, mas nunca um ponto final (':

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Capítulo XII





Limpei rapidamente as lágrimas, para ninguém vim me perguntar o por que de tudo e eu ficar pior do que já estou. Cara eu não posso acreditar nisso, não posso acreditar que eu cai na lábia dele. Bom eu sempre tive medo de fazer isso porque eu sei que sou sensível, e não queria me magoar desse jeito.
-Liz, agente vai lá ta? - falou Sam pegando a mão do Vitor e caminhando em direção ao caiaque.
-Ta. - eu sorri para ela.
Olhei os quatro andando de caiaque e eu vi que quando Nick e Jessica se aproximavam Vitor e Sam, saiam de perto. Mas me distrai com uma menininha linda, acho que com dois anos, ou tres, ou menos ainda... Ela tinha o cabelo preto, os olhos azuis cintilavam no sol, seu cabelo preso em um rabo, batia um pouco antes da cintura, ela estava com um vestidinho solto rosa bebê. As bochechas rosinhas do calor, dava para perceber o suor dela, e sentir na pele o calor que ela está sentindo. Ela estava com um passarinho vermelho na ponta do dedinho, ela dava na boca dele um pedaço da banana que ela comia. Ela de repente se levantou e o passarinho não se mexeu ela andou com cuidado protegento o passarinho até uma toalha vermelha quadriculada com branco, onde estava uma cesta com várias coisas, um piquinique provavelmente. Um homem sentado no chão sorria com os dentes brancos para a menininha que continuava caminhando até a toalha. Ela sentou no chão e colocou o passarinho na palma da mão e logo depois no chão. O passarinho olhou para ela, ela sorriu, ele deu uns tres pulinhos e voou. Ela sorriu para o homem que estava com ela, o pai provavelmente. Logo depois ela passou a mãozinha por tras do cabelo e pegou a água. O homem pegou e jogou um pouquinho na mão dela e ela passou por tras do cabelo. Então começou a correr em volta da toalha e o homem correu atras dela até que conseguiu pegá-la. Os dois cairão no chão e riam muito.
Fui tirada do transe por um grito muito agudo e um barulho de água. Olhei imediatamente na direção da Sam, que ria muito, ria de chorar mesmo. Olhei para onde ela apontava e então eu vi e comecei a rir muito também.
Jessica na água, batendo os braços feito uma pata tendo um ovo. Ela tentava espantar os peixes eu acho, o Nicholas em cima do caiaque se desequilibrando, ele dava a mão para ela, mas ela o puxava junto, ela tentava subir, mas não conseguia. Nesse momento eu já chorava muito, de rir claro. O Nick caiu na água. Eu comecei a rir mais alto. Ele me olhou com um olhar triste e eu já não ria mais, apenas o olhava.
Sam saiu do barco rindo muito. Ela caia de rir. Ela e Vitor, cairam rindo, do meu lado, mas rindo muito mesmo. Não pude deixar de rir também. Logo depois eu vi, o Nick e a Jessica subindo. A Jessica reclamava e choramingava. O Nick, puxava o barco, emburrado, todo pingando. Não pude deixar de notar que ele fica lindo desse jeito. Mas tudo se acabou quando eu vi a Jessica o abraçando e pedindo desculpas e ele a dando um selinho. Ao que percebi Nicholas não gosta de ser humilhado ou o motivo da piada do dia.
-Tudo bem chega de rir. - Disse Sam enxugando as lágrimas que corriam como loucas pelo seu rosto. Ela ainda riu mais um pouco antes de parar totalmente.
-Pronto? - eu brinquei. - Vamos logo Sam, tô morrendo de calor aqui. - eu levantei e a puxei.
Nós entramos no barco e navegamos em circulos durante um tempo, rindo, como sempre.
-Tudo bem, acho que só os meninos sabem pilotar essa coisa. - comentei.
-Não é nada disso. - ela pegou os remos e jogou na grama perto da gente. O Vitor estava lá orientando agente. Ele pegou os remos e levou para o quiosque. - você que não sabe pilotar. É assim Liz. - ela moveu as mãos rápido me jogando água. E eu fiz o mesmo. E quando notamos já estavamos quase no meio do lago.
-Você também não sabia pilotar. - eu mostrei a ela onde estavamos. Quase na hora do almoço por sinal, minha barriga roncou.
-Ual. Bom, vamos logo andar mais um pouco porque eu acho que vamos almoçar daqui a pouco. - ela assoviou.
-Sam, o que você fez ontem depois que agente não se viu na festa? -perguntei me lembrando do falatorio dela no café da manhã.
-A, comecei a namorar o Vi. - os olhos dela brilhando. - Sabe agente já se paquerava fazia tempo, tava na hora né. - ela mordeu o lábio.
-Pois é. - eu sorri. - Acho bom agente voltar, se não agente vai ser morta, eu acho. Olha a madame chuchu lá emburrada já. - a imitei e a Sam riu.
-É mesmo. - ela concordou. - Mas olha como estamos longe, nunca vamos voltar a tempo. - ela fez uma carinha tão fofa, que eu tive que apertar aquelas bochechas, mas quando eu apertei as bochechas da Sam o barco, por conta propria virou.
-A. Não foi culpa minha. -eu ri e Sam me acompanhou.
-A claro que não. - ela riu mais.
Chegamos esbaforidas na beirada.

Capítulo XI





Ouvi e assenti. Andamos mais alguns passos até chegar no mini bug do Vitor. Todos entramos então ficou assim: Vitor na frente dirigindo, Sam do lado dele, eu atrás da Sam, aquela menina loira do meu lado mas ela estava virada para o Nick, que sentava do lado dela. O bug partiu, ligaram o rádio e está passando Tik Tok da Ke$ha, amo demais essa música. Eu, Sam e Vitor estavamos cantando quando...
-Gente, tira dessa música é muito ridícula. - comentou a menina loira.
-É mesmo pô, tira ai. - Nick mexia no cabelo dela.
-Não vou tirar Jessica, tampa os ouvidos. - rebateu Vi. Amei isso.
-Deixa pra lá amor, - fingi que não ouvi essa palavra. - depois eles melhoram esse humor. É que acabaram de acordar. - ele sorriu.
-Tá bom. - ela cruzou os braços emburrada.
Ai que menina mais mimada. - pensei.
Estava olhando para o Nicholas, então decidi falar um "oi" básico.
-Oi Nick. - eu sorri e peguei na mão dele.
-Oi... - ele tirou a mão rápido e colocou na perna da Jessica.
Raiva, raiva, mil vezes raiva.
-Quem é ela chuchu? - AHÁ. CHUCHU? que apelido idiota. Eu comecei a rir.
-A é a Lizi. Uma menina nova do condomínio. - respondeu e me olhou com uma cara...
-E quem é ela Ni? - revidei.
-É uma menina que eu gosto muito. - ele me fuzilou com os olhos. - Porque a pergunta?
-Nada não... - disfarcei a tristeza em minha voz, sem muito sucesso.
O resto do caminho foi silêncioso, a não ser pelo rádio cantando sozinho. Depois de Tik Tok, passou Baby do Justin Bieber, depois passou Recomeçar do Restart e Sexy Bitch do David Guetta.
-Chegamos pessoas. - avisou Vitor.
Eu e Sam pulamos do bug, sem abrir as portas. Jessica ficou olhando pra mim e pra Sam enquanto saia do carro com o Nick. O Vitor tirava as nossas coisas, nossas eu digo minhas, as da Sam, e as dele. Começamos a andar devagar uma decida de grama que levava a um quiosque perto do lago.
-Quem vai andar de caiaque? - perguntou Vitor olhando para o Nick e para a Jessica que desciam ainda. Mais um tempo e eles chegaram.
-Chuchu, eu tenho medo... - ela mordeu o próprio lábio.
-Não tem problema gata, eu vou contigo. - ele a abraçou.
-Então eu vou. - ela deu um pulinho ridículo e levando um dedo.
-Tá. - Vitor se virou. - Liz, você vai?
-Não sei, não tem ninguém pra ir comigo, acho que eu só vou ficar olhando mesmo. - dei de ombros.
-Porque se você quiser eu vou uma vez com a Sam e depois com você, ou a Sam vai com você.
-É mesmo Liz, depois agente vai juntas. - ela sorriu e eu abracei.
-Como é bom ter uma melhor amiga aqui. - ela riu.
-Ei, e um melhor amigo, não conta também? - Vitor perguntou fazendo biquinho.
-Claro que conta. - ele sorriu e veio me abraçar.
O Vitor me puxou e puxou a Sam também.
-Liz, não liga pro Nicholas, ele sempre é assim, você vai ver, amanhã ele nem vai tar mais com a Jessica, mas deixa porque eu e a Sam, não vamos te abandonar tá?
-Tá. Ai como eu amo vocês. - abracei bem forte os dois.
-Vamos logo gente, eu não quero torrar no sol. Ai - ela deu um pulinho. - acabei de lembrar que não trouxe o protetor chuchu. Você trouxe?
-Ai amor, eu não...
-Bom tudo bem, eu dou um jeito. - ela pegou a MINHA bolsa e começou a abrir e procurar alguma coisa.
-Ei ei ei. - gritei de onde eu estava. Ela nem ligou. Corri pra onde ela estava e dei um pigarro, de novo ela fingiu que não era com ela. - Ai achei, finalmente. - ela levantou de costas pra mim, e quando se virou. - Ai, que susto menina. Você não pode assustar as pessoas assim sabia? - ela me empurrou e foi andando para a MINHA canga. - Agora, me dá licença que um gato tem que passar isso em mim.
-A mas não mesmo. - ela se deitou na minha canga e deu o protetor pro Nick.
-Não o que garota? - ela tirou os óculos e me olhou.
-Minha bolsa. - apontei. - Meu protetor. - tirei da mão do Nicholas. - E minha canga. - olhei pra ela.
-Ai querida, deixa eu usar, você nem usa isso. Olha sua cor. - ela levantou e pegou meu braço.
-As minhas coisas. Se você quer uma dessas, vai ali ó - verei ela e apontei. - Onde compramos as coisas que esquecemos. - pisquei pra ela.
-M-mas eu não tenho dinheiro. - ela choramingou.
-A, que pena. - eu dei de ombros. - Então torra no sol. - me virei.
-Toma o dinheiro e vai lá comprar amor. - ouvi o Nicholas dizer. - Lizi, espera. - ele veio correndo. - Por que está fazendo isso? O que custa deixar a Jes usar suas coisas.
-Por que VOCÊ está fazendo isso comigo? - olhei séria para ele.
-O que?
-A por favor não se faça de desentendido, porque você sabe muito bem o que.
-A eu não disse que sou seu namorado, ontem.
-Nem eu disse, mas eu queria que você pelo menos parasse de me evitar, e me fale sinceramente o que você quer, porque eu já nem sei.
-Olha ontem foi tudo só curtição. Eu faço isso, não senti nada por você garota.
-Tabom. - Eu me senti mal.
-Pronto chuchu. - ele passou o protetor nela, eles pegaram o caiaque e na hora de descer ela deu um gritinho ele acalmou ela e a beijou.
Acho que lágrimas escorreram pelo meu rosto.